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Prêmio #FakeToFora: inscreva seu projeto de checagem de notícias e concorra a até R$ 10 mil

Voltada a professores dos anos finais do ensino fundamental (8º e 9º anos) e do ensino médio, nova etapa da premiação recebe inscrições até 15 de novembro

Professor, você tem algum clube ou coletivo de checagem de notícias em sua escola? Já está participando do Prêmio #FakeToFora? Não perca a oportunidade de concorrer a um prêmio de até R$ 10 mil para investir em sua prática educacional.

Baseado no Projeto #FakeTôFora – Quem vota se informa, programa de educação midiática política do Instituto Palavra Aberta, que oferece materiais gratuitos e orienta a formação de um clube de checagem na escola, o Prêmio #FaketoFora recebe, até o dia 15 de novembro, evidências da implantação da metodologia de checagem de informação nas escolas.

Voltada a professores dos anos finais do ensino fundamental (8º e 9º anos) e do ensino médio, de escolas públicas ou privadas no Brasil, a premiação do Instituto Palavra Aberta em parceria com a Embaixada e o Consulado dos Estados Unidos no Brasil conta com o apoio do Porvir.

Os projetos escolhidos devem apostar no papel dos estudantes como protagonistas, críticos e responsáveis ao lidar com as notícias e com a desinformação.

Serão premiados três professores, conforme os critérios estabelecidos no regulamento, com prêmios de R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 2,5 mil para o primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

Reflexão e informação

“Uma ação como esta, que envolve toda a escola, é uma ótima oportunidade para que mais pessoas compreendam a conexão entre educação para a democracia e educação midiática”, reforça Daniela Machado, coordenadora do EducaMídia, programa de educação midiática do Instituto Palavra Aberta, ao comentar sobre a relevância da premiação.

“Existem várias outras iniciativas de educação política, algumas muito boas e bastante completas, mas acreditamos que é importante abordar o tema pela ótica das mídias e de como todos nós nos relacionamos com a hiperabundância de informações que, hoje, estão ao alcance de um clique”, afirma.

A premissa do #FakeTôFora assegura que é preciso muito mais do que o acesso à internet para tomar decisões bem informadas e independentes. “Precisamos de habilidades essenciais para consumir essas informações de forma crítica, avaliando as fontes, a intenção de cada mensagem e sua confiabilidade”, explica Daniela.

Para a coordenadora do EducaMídia, o Prêmio #FakeTôFora também contribui para a formação cidadã dos alunos, dos educadores e de toda a comunidade escolar. “Neste ambiente em que há tanta informação disponível, mas sem etiquetas de qualidade ou outros avisos que nos orientem, é urgente que professores, estudantes e toda a sociedade reflitam sobre as mensagens a que estão expostos diariamente.”

Embora tratem do processo eleitoral, os materiais do #FakeTôFora são apartidários, e a equipe tem o cuidado de apoiar os professores na condução das atividades propostas. “No caso do clube ou coletivo de checagem, oferecemos também alternativas para que outros temas possam ser trabalhados com os estudantes, caso a escola prefira”, comenta a especialista. “É importante deixar claro que, independentemente do assunto, precisamos cada vez mais adotar uma postura reflexiva e crítica diante das informações.”

Fonte: Portal Porvir - Ana Luísa DMaschio

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